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sábado, 18 de setembro de 2010

Anyone but you

Eu procurei em outras bocas o beijo ruim que só você tem, eu fingi que ele era o que eu esperava, sendo que é você, sempre vai ser você. Quando nossa musica toca eu ainda sinto teu abraço apertado, ainda ouço você me chamando de amor. Eu vejo teu sorriso em milhares de rostos, eu espero teu perfume como quem necessita de ar.
Você não vem, nunca mais vira, eu sei. I know! Sei que seu amor nunca foi meu e que tudo era mentira, mas não me apaixonei por seu caráter, eu amei os seus defeitos, o jeito como tentava me fazer sentir unica e por suas promessas falsas. Eu te amei sabendo que você não era digno de amor, eu te amei por te amar, porque naquele momento sua imperfeição era o que eu precisava, o que me completava.
Mas e agora? E esse vazio que você deixou depois de dois anos de espera? Você sempre soube de tudo isso que eu escrevo aqui e mesmo assim deixou que eu me envolvesse, que eu te quisesse. E todas as vezes que disse que viria me ver, e todo os lugares que dizia que iria, eu esperei, eu fui e você nunca estava lá. Então um dia você cumpriu a promessa e foi, mas levou uma garota com você. Minha primeira reação foi raiva, ódio. Sai, beijei milhares em busca do teu gosto. Depois chorei, chorei por você e por mim. No outro dia, veio você me chamando de amor, dizendo que eu estava linda  e eu em odeie por te amar tanto.
Prometi pra mim mesma te esquecer, apaguei nossa foto, as mensagem, deixei de te procurar. Encontrei outros garotos, finjo que gosto deles como gostei de você, mas no fundo eu sei que se você me telefonar, ou apenas pensar em mim eu volto correndo, eu sou tua, sempre fui. Desde aquele janeiro quente que você em prometeu amor eterno sem nem ao menos pegar minha mão. Eu volto, eu vou, basta um pedido, um sorriso.
Meu amor, me escreva uma carta, desenhe corações, me minta só mais uma vez, preciso tanto do teu falso apego nessa hora. Tenho sentido uma carência enorme por tuas mentiras, uma vontade louca dos teus abraços, uma solidão imensa do seu coração vazio.


Pricila Langner Ramos
18/09/2010

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