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domingo, 18 de julho de 2010

Sala verde

De longe eu observava, como sempre fiz.
Eu sempre via gente sorrindo, mas nenhum tinha brilho no olhar. Eu toquei em roupas de marca, vestidos de princesa, mas nenhum jeans dizia quem eles eram de verdade.
Todas aquelas pessoas dançavam alucinadamente, com bebidas nas mãos e cigarros nos lábios, sem saber que era tão pura a chuva lá fora.
E era pura a chuva, e o vento era gélido e tinha gosto de coisas boas.
E o sorriso lá fora, era verdadeiro, e o brilho iluminava a cidade azul. As pessoas que andavam lá fora vestiam tecidos leves, feitos de suspiros, e tomavam um liquido transparente que desafogava a alma.
E todos era simples, e tranqüilos, e felizes, e amavam. E o amor não machucava, não feria, não fazia sangrar.
Os beijos eram molhados, e aqueciam o espírito, e davam um colorido novo a vida.
E a vida era bela, e sempre foi e se Deus permitir, ela será pra sempre. Sempre há problemas, sempre tem gente  que te empurra pra baixo, mas a vida supera, o tempo supera, a gente supera.

Pricila Langner Ramos

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